Hoje logo após o almoço pedi á minha mãe a permissão para comprar uma sapatilha de ponta, a resposta foi sim, é claro (minha mãe, uma das pessoas que mais me apoiam no rumo da dança). Deu vontade de chorar, me lembrei do dia em que calcei minha primeira sapatilha de ponta: os dedos apertados, socados com duas ponteiras para amenizar a dor, o desequilíbrio ao fazer os mais simples passos. Mas hoje não sei como será calçar novamente uma sapatilha de ponta, sentir aquela dor que ao mesmo tempo dá prazer e aos poucos voltar a transpirar ballet, voltar a sentir dor ao caminhar, voltar em ponta dançar.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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